A morte atrasou-se 27 anos mais uma vez.
De forma displicente, roçando alguma lusitanidade, ignorou as chamadas.
Desviou o olhar.
Ignorou os sinais, menosprezou as tentativas, e várias foram, de atrair com veemência a sua atenção.
Numa bonomia inexplicável tardou 27 anos até chegar à "final frame".
Contudo, acabou por chegar com a rapidez, a brutalidade e a eficácia habituais.
Afinal, também nesse jogo perdemos sempre.
Não sei se percebi bem "a morte atrasou-se 27 anos mais uma vez". Eu diria que se adiantou, tornando 27 o número fatídico de anos que viveram Hendrix, Joplin, Brian Jones, Morrison, Kobain e, agora, Amy.
ResponderEliminarUma grande intérprete, uma grande voz, um bom álbum em que é também compositora (Back In Black), não a remetem obviamente para o panteão atrás referido mas fazem dela uma cantora que vale a pena descobrir, ignorando o ruído mediático à sua volta.